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Dona Pavlova

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20
Set19

desafio de escrita dos pássaros #2

Dona Pavlova

O Amor e um estalo

Será um estalo uma forma de amor?

Depende:

 -  Uma palmada numa criança quando está a fazer ou a dizer o que não deve, não faz mal nenhum. Já diz o ditado “uma bofetada na hora certa faz milagres!”  Atenção que é uma palmada corretiva, não um espancamento!

Confesso que este tema me dá tal comichão que nem um banho com maizena me alivia... No outro dia, no meio das lides da casa, ouvi alguém dizer na tv que nunca tinha batido nos filhos, nem uma palmada sequer, e que quando eles se portavam mal, conversava com eles e tirava-os da situação que despontava o mau comportamento. Ou seja, vamos trocar isto por miúdos, esta senhora vai às compras, a criança começa a fazer uma birra e ela, muito calma e educadamente, pára de fazer as compras necessárias e vai embora com a dita cuja. No dia seguinte vai às compras, mas sozinha, para a criança não a envergonhar!

Lido com crianças diariamente e talvez por termos chegado a extremos deste tipo é que as  crianças estão mal educadas, não respeitam nada nem ninguém, pensam que tudo lhes é permitido, não aceitam um NÃO e só olham para o seu umbigo. Já assisti a situações muito tristes em que são as próprias crianças, com 6 e 7 anos, que dizem aos pais “se me bates eu vou-te acusar” e os pais deixam-se ir na cantiga... permitem tudo e mais alguma coisa.

“Ai meu rico filho, levavas um rico estalo na hora e depois podias ir acusar-me de te estar a educar... “

 

 - Já quando se trata de violência doméstica, infelizmente o prato nosso de cada dia, ao contrário do que muitos acreditam, um estalo não é um ato de amor, mas sim um ato de cobardia. Quantas vezes é que as pessoas até sabem o que se passa e permanecem caladas e seguem o ditado “entre marido e mulher não se mete a colher” à risca. Depois quando acontece uma desgraça é que se dão conta que afinal podiam ter feito uma queixa, ou então não... Cada vez mais vivemos numa sociedade que só olha para o seu umbigo, que diz “se não és minha/meu também não és de mais ninguém”, tratam-se as pessoas como se fossem objetos e propriedades, sem respeito e sem nenhum amor ou compaixão. Para além disto, o nosso sistema judicial também não ajuda e, muitas vezes, as vítimas é que têm que deixar de ser livres e de viver, parecendo criminosos.

 

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