Jogo "Caça ao erro"
Achei este jogo engraçado para crianças e não só... Joguem e divirtam-se! ;)
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Achei este jogo engraçado para crianças e não só... Joguem e divirtam-se! ;)
As crianças podem e devem ter tarefas diárias de acordo com a sua faixa etária. Agora, nas férias, é a altura ideal para começarem a familiarizarem-se com as novas tarefas.
Incute-lhes autonomia, auto-estima e responsabilidade. Para além disso, algumas tarefas podem ser muito divertidas e prazerosas.
O que acham?
O que eu já venho a falar há muito tempo, as crianças deixaram de ter tempo para brincarem. Leiam esta matéria publicada no Expresso na semana passada e com a qual eu não podia concordar mais:
Não fosse um sinal dos tempos e consideraríamos ridículo escrever um texto sobre a importância de as crianças brincarem. Afinal, não é isso o que elas fazem? A resposta é assustadoramente simples: não. E não é o que fazem, sendo isso o que elas são. Nada mais definidor da infância do que o brincar e, no entanto, nada menos preponderante na infância destes dias, escolarizada até ao tutano, compartimentada em atividades sempre organizadas pelo adulto, em casa sujeita ao regime de trabalhos de casa-TV-telemóvel-tablet antes de deitar e, de manhã, começar tudo de novo. Este ano, um filme patrocinado pela marca Skip entrava numa prisão de alta segurança dos Estados Unidos e mostrava um grupo de reclusos perturbados com a mera possibilidade de se retirar uma hora às duas horas diárias de tempo ao ar livre a que estão habituados. “Seria uma tortura”, dizia um deles. Mas 70% das crianças têm menos de uma hora por dia de brincadeira, concluiu um estudo da mesma marca. Menos, portanto, do que o tempo mínimo que o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos recomenda para garantir o bem-estar dos prisioneiros.
“Temos uma criança mais centrada nos dedos do que na locomoção, que é corporalmente passiva e sofre de iliteracia motora”, diz Carlos Neto, investigador da Faculdade de Motricidade Humana. A estudar este assunto há duas décadas, não constitui para ele novidade que as crianças de hoje sejam mais frágeis, mais imaturas e menos capazes de se controlar e autorregular. “As crianças são dotadas para brincar, é o seu estado natural. Precisam de ser perseguidas, de perseguir, lutar, correr, esconder-se, inventar. E a sociedade faz um esforço para as ter quietas e em silêncio”, comenta o especialista. Num quadro de quase permanente institucionalização, em que os mais novos passam na escola quase tantas horas diárias quanto um adulto no trabalho — de 27,5 a 30 horas semanais nos 1º e 2º ano do 1º ciclo e até 32,5 horas no 3º e 4º ano —, a configuração do seu tempo livre nesse espaço revela-se determinante. E a escola “ainda trata o recreio como algo avulso ao processo de ensino”, sem perceber que “o tempo para brincar deve ser bem estruturado e encarado como um contributo para se aprender dentro da sala de aula”.
No jardim de infância a situação é semelhante. Em Portugal, de fevereiro a maio — a estação invernal — as crianças passam apenas uma média de 10,8% do seu tempo em espaço exteriores, mais apetecíveis para a brincadeira livre. Este é um dos dados que constam do estudo “Interação Criança-Espaço Exterior em Jardim de Infância”, da autoria de Aida Figueiredo. A professora da Universidade de Aveiro concluiu ainda que, nas creches observadas, os bebés com menos de um ano só saíram ao exterior duas vezes em quatro meses. O estudo serve também para comparar realidades educativas opostas: se na Noruega, por exemplo, são exigidos entre 24,2 e 33 m2 por criança, em Portugal apenas são previstos 4 m2 por criança.
Quando é que o brincar livremente se tornou a atividade mais rara, menos praticada, na vida das crianças? E quando é que este quadro negro passou a ser encarado como normal? “O que não é normal é não se olhar para as crianças como cidadãos com direitos, isto é, com direito ao tempo livre e a fazer o que é próprio na infância: brincar, correr e dialogar com outros”, frisa Maria José Araújo. Para esta especialista em educação e professora no Instituto Politécnico do Porto, chegamos a um ponto em que o ato de brincar é excedentário e conotado como “fútil” pelos adultos, cuja ideia de competência “passa por estruturar a vida das crianças, não respeitando as suas necessidades nem proporcionando as condições para elas poderem brincar”.
E brincar está longe de ser fútil. “É uma atividade completa, em que as crianças aprendem a decidir, a negociar, a colaborar, a pensar e a criar; descobrem o que querem e como querem fazer; elaboram e exprimem as suas fragilidades e traumas; e começam a ler a realidade social, a interpretá-la e a agir sobre ela”, diz a investigadora. Pelo contrário, o não brincar ocasiona danos profundos no ser humano: “Gera crianças mais obesas, mais sentadas, com menos competências sociais e relacionais, mais isoladas e individualistas, e que em adultos estabelecem relações mais difíceis.” Promove, igualmente, uma pandemia de crianças cansadas e stressadas que acabam sendo alvo de medicação. “Estes miúdos vão para a sala de aula brincar, extravasar, porque não lhes foi dada outra hipótese. Então, medicamo-los para que sejam mais concentrados. Ora, uma criança que não brinca não aprende a concentrar-se”, reflete.
A neuropediatra, Manuela Santos, ressalva, por sua vez, a diferença entre brincadeira e entretenimento: “Hoje em dia vivemos o drama do tablet. As crianças habituam-se a olhar para um ecrã durante horas. É como ir ao ginásio e só mexer uma perna.” Do ponto de vista do desenvolvimento, esse tipo de interação com o mundo ‘enche’ a criança de respostas automáticas, inibindo-lhe a criatividade e abrindo caminho para uma maior incidência de problemas mentais no futuro. Carlos Neto aponta também a fraca capacidade empreendedora e a escassa autoestima de quem em pequeno não exercitou o brincar. E alerta: “A energia das crianças é natural e deve ser tolerada pelos adultos. O ser humano não nasceu para estar quieto. Estamos a criar monstros.
70
É a percentagem de crianças portuguesas que passam menos tempo ao ar livre do que os 60 minutos que o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos recomenda para os reclusos.10,8
É a percentagem de tempo médio que as crianças de creches e jardins de infância passam no exterior durante os quatro meses do inverno.2
É o número de saídas ao exterior dos bebés com menos de um ano nas creches, durante os quatro meses do inverno.32,5
É o número de horas semanais de aulas previsto na Matriz Curricular do 1º ciclo para os alunos do 3º e 4º ano, incluindo as atividades de enriquecimento curricular.8
é o número de horas de brincadeira por semana que as crianças de todo o mundo perderam nos últimos 20 anos.
Não é raro o dia em que não ouço queixas dos Encarregados de Educação a dizerem que os filhos não fazem nada em casa, não ajudam e cada vez estão mais irresponsáveis. Eu acrescento que cada vez mais as nossas crianças (no geral) estão mal educadas, mal habituadas e totalmente dependentes do pai/mãe/etc. Para reverter esta situação aconselho-os a criarem as crianças de forma a se tornarem adultos responsáveis, educados e independentes. Os Pais devem incutir-lhes, desde muito pequenos, que têm de ajudar nas tarefas domésticas, pois senão dificilmente o farão quando crescerem. Esta atitude será extremamente benéfica para as crianças, pois irão desenvolver habilidades motoras, ter experiências sensoriais distintas, desenvolver a lógica, manter a calma e irão sentir-se úteis e peças importantes no seio da família.
Para isto acontecer, e como é lógico que não vamos colocar uma criança de 3 anos a limpar a casa de banho, Maria Montessori criou a tabela de tarefas seguinte, de acordo com a idade de cada criança, para que elas desenvolvam uma personalidade harmoniosa e equilibrada.
Vamos adotar esta tabela?
E porque o Natal está aí à porta, temos que começar a preparar algumas prendas.
Para ajudar à festa, o Continente está com 50% de desconto em Brinquedos, por isso vamos lá aproveitar.
Eu aproveito sempre esta promoção para comprar os Brinquedos para os mais pequenos, e vocês?
Fiquem com algumas sugestões:
(cliquem nas imagens para mais informações)
O Dia Mundial da Criança em Portugal é celebrado no dia 1 de Junho. Cada país celebra-o num dia diferente e por aqui, são muitas as atividades viradas para a pequenada, onde as crianças são o centro das atenções.
Mas engane-se quem pensa que este dia é simplesmente uma festa onde as crianças recebem presentes. Esta data representa o dia em que se lembram todas aquelas crianças, que pelo mundo fora, sofrem de maus tratos, doenças, fome e qualquer tipo de discriminações.
Este dia começou a comemorar-se em 1950, depois da Federação Democrática Internacional das Mulheres propor às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. Este pedido veio no sentido de tentar resolver o problema criado com a 2ª Guerra Mundial, que fez com que a crise atingisse muitos países da Europa, do Médio Oriente e da China, deixando de existir boas condições para se viver. Não havia comida, muitas crianças perderam os pais e outras tantas foram obrigadas a trabalhar para ajudarem nas despesas. Esses trabalhos eram muito duros e durante muitas horas.
Assim, a partir do dia 1 de junho desse ano, foi reconhecido às crianças, independentemente da raça, sexo, cor, religião e origem nacional e social, o direito ao afeto, amor, compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e crescerem num clima de paz e fraternidade.
Porém, só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel e a 20 de novembro foi criada a "Declaração dos Direitos da Criança", com o intuito de proporcionar a todas as crianças do mundo, uma vida digna e feliz.
A Declaração dos Direitos da Criança é composta por uma lista de 10 princípios, onde as crianças têm:
Quando esta Declaração fez 30 anos, foi aprovada a "Convenção sobre os Direitos da Criança", um documento mais completo, com 54 artigos e que se tornou numa Lei Internacional em 1990. Pode ser consultada aqui.
O Dia Mundial da Criança pelo mundo e as suas tradições
Como dito anteriormente, cada país comemora esta celebração de forma distinta e em datas diferentes. Assim:
Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.
Ruth Rocha
Existem muitas formas de explicar às crianças a orientação sexual das pessoas para as educar a serem tolerantes com a diferença.
A Alemanha na década de 90 lançou um livro para as crianças chamado Daddy´s Roommate de forma a abordar o tema da homossexualidade com frases curtas e de uma forma simples. Este livro transmite os valores de compreensão e aceitação de uma criança em que o pai divorciado vive com um parceiro homossexual. Fiquem com umas partes do livro:
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