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Dona Pavlova

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18
Abr16

Mamografia: Um exame doloroso, ineficaz e que aumenta o risco de ter câncer em mais de 200%

Dona Pavlova


Já leram isto? O que acham?

 

Pesquisadores revelam fatos horrorosos sobre a radiografia da mama (mamografia).
“Eu acredito que se você tivesse um tumor no seio, a última coisa que você iria querer fazer seria esmagá-lo entre duas placas, porque isso iria espalhá-lo ainda mais”. – Dr. Sarah Mybill de Clínica Geral.

“Na minha opinião, se uma mulher de 50 anos de idade fizer mamografia anualmente ou a cada dois anos, ela vai ter câncer de mama como um resultado direto do exame” – Dr. Patrick Kingsley, Clínico Holístico.

(retirados do trailer do documentário “The Promisse”).

A radiografia da mama, também conhecida como a mamografia, é um exame regular dos seios que objetiva detectar o câncer de mama em seus estágios iniciais. De acordo com o Centers for Disease Control (CDC), é a maneira mais eficaz para detectar o câncer de mama, ao contrário de um auto exame da mama, onde você verifica os seus próprios seios em busca de nódulos ou de um exame clínico da mama, onde um médico ou enfermeiro examinará sua mama para verificar se há algum nódulo.

Em 2011 (último ano com dados disponíveis) 220.097 mulheres e 2.078 homens nos Estados Unidos foram diagnosticados com câncer de mama, ainda nos Estados Uniddos 40.931 mulheres e 443 homens morreram em decorrência dessa doença. Tornou-se o tipo mais comum de câncer entre as mulheres.

A ciência e as pesquisas
Há uma riqueza de dados científicos concluindo que as mamografias não são como afirma o CDC, a maneira mais eficaz para detectar o câncer de mama. Na verdade, a mamografia provavelmente será a última coisa que você desejará fazer se você tiver câncer de mama.

Vamos dar uma olhada em algumas pesquisas onde há muitos cientistas, responsáveis por normas/padrões e membros da comunidade médica questionando a prática dos exames de mama.

Começando com uma pesquisa recente, um estudo de 2014 publicado no The European Journal of Public Health entitulada “Tendências na distribuição do estadiamento do câncer de mama antes, durante e após a introdução do programa mamografia na Noruega” descobriu que os exames de mama na verdade aumentaram a incidência do câncer no estágio localizado sem reduzir a incidência de cânceres em estágios avançados.

O estudo, que utilizou uma amostra enorme da população, com 1,8 milhões de mulheres norueguesas diagnosticadas com câncer da mama no período de 1987 à 2010, constatou que:

“A incidência anual de câncer de mama localizado (estágio inicial) entre as mulheres com idade entre 50-69 anos subiu de 63,9 à cada 100.000 antes da introdução da mamografia para 141,2 depois, correspondendo a uma proporção de 2,21 (intervalo de confiança de 95%: 2,10; 2,32), ou seja, mais que dobrou [ênfase minha].

A incidência de casos de câncer em estágios avançados também aumentou de 86,9 para 117,3 à cada 100.000, o que corresponde a 1,35 (intervalo de confiança 1,29; 1,42), isso representa um aumento de 35%. O Câncer em estágio avançado também aumentou entre as mulheres mais jovens que não são elegíveis para a mamografia, enquanto que a incidência de casos de câncer localizado permaneceu praticamente constante”.

Este estudo descreve como o programa de mamografia da Noruega na verdade aumentou a chance de ser diagnosticada com câncer de mama no estágio inicial em mais de 200%, bem como contribuiu para uma maior probabilidade de ser diagnosticada com câncer de mama no estágio avançado em 35%. Isto é o oposto do que mamografias se propõem fazer, se elas fossem úteis a incidência de câncer seria menor e não maior.

O estudo concluiu que:
Incidência de câncer de mama localizado aumentou significativamente entre as mulheres com idades entre 50-69 anos após a introdução da triagem, enquanto a incidência de cânceres mais avançados não foi reduzida no mesmo período, quando comparado ao grupo etário mais jovem não submetido à mamografia.

Um artigo foi publicado em 2011 no British Medical Journal focado em provar que o exame da mama por mamografia está associado com uma queda mais acentuada na mortalidade por câncer em comparação com outros países que não estavam oferecendo este serviço. Porém, eles não esperavam encontrar exatamente o oposto. Eles encontraram uma queda na mortalidade por câncer de mama entre as mulheres que não foram examinadas. Eles concluíram que a tendência de queda recente na mortalidade por câncer de mama não tinha nada a ver com a mamografia e tudo a ver com melhorias no tratamento e prestação de serviços.

A mamografia deveria ser abandonada
Evidências apontam que o fato das taxas de mortalidade de câncer estarem caindo são devido à melhorias no tratamento, não às mamografias.

Novos dados publicados no BMJ (British Medical Journal) sugerem agora que nenhuma queda significativa nas taxas de câncer de mama pode ser atribuída ao exame de mamografia e que a própria existência de um programa nacional de rastreio da mama deve ser questionada. A menos que haja pressão pública para uma investigação independente para desafiar o status quo, o programa de exame de radiografia da mama será apenas mais um negócio lucrativo como de costume. Além disso, os departamentos de saúde colocaram esse assunto em um canto onde ele não é mais uma questão de debate científico – o assunto tornou-se demasiadamente politizado por aqueles que não gostam de voltar atrás a todo o custo.

Reviravoltas não constrangem os cientistas clínicos, ao contrário dos políticos: se as evidências mudam, então nossas mentes devem mudar. Conforme o programa nacional começou a seguir seu curso, duas observações perturbadoras me fizeram começar a questionar o meu apoio inicial. Em primeiro lugar, cerca de 10 anos após o início do serviço, as análises atualizadas dos dados originais criadas por grupos independentes na Europa e nos EUA descobriram que a estimativa inicial dos benefícios na redução da mortalidade por câncer de mama foi grosseiramente exagerado.

A outra observação inquietante foi o grande aumento da incidência de câncer pré-invasivo (carcinoma ductal in situ) que não foi acompanhada pela queda esperada na incidência das fases invasivas da doença.

Michael Baum, professor emérito de cirurgia e professor visitante de Humanidades Médicas da University College London é um cirurgião oncologista britânico que se especializou no tratamento de câncer de mama.

“Seria como uma mulher sem sintomas caminhando ao longo da avenida, que após ter uma mamografia, duas semanas mais tarde ouve que terá que realizar uma mastectomia. Isso é tão cruel que deveria fazer você chorar”.

Como Sayer Ji, fundador do Greenmedinfo.com aponta, o painel comissionado de especialistas do National Cancer Institute concluiu que “os casos de câncer em fase inicial” não são câncer de fato, eles são tumores benignos ou indolentes. Isso significa que milhões de mulheres foram erroneamente diagnosticadas com câncer de mama ao longo das últimas décadas e foram submetidos a um tratamento prejudicial, quando teria sido melhor deixá-la sem tratamento ou diagnóstico. Assustadoramente, não é incomum um diagnóstico de câncer de mama ocorrer.

Outro estudo que foi recentemente publicado no British Medical Journal concluiu que exames de mamografia regulares não reduzem as taxas de mortalidade por câncer de mama. E eles não encontraram nenhuma evidência que sugira que as mamografias são mais eficazes do que os exames de mama pessoais para a detecção do câncer no grupo etário designado. O estudo envolveu 90.000 mulheres canadenses e comparou a incidência de câncer de mama e a mortalidade em 25 anos em mulheres com idades entre 40-59.

O estudo foi realizado durante um período de 25 anos.

Muitos estudos mostram a mesma coisa

O grande número de estudos que tem sido publicado sobre os exames de mamografia e sua incapacidade de produzir um benefício em populações selecionadas é alarmante. O que é ainda mais preocupante é o fato de que foi constatado que estes tipos de exames também aumentam o risco de câncer de mama e de ter implicações negativas para a saúde física e mental.

 

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